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3 DICAS PARA QUEM QUER ESCREVER UM LIVRO DE VIAGEM E TURISMO

por Eduardo Villela ⃰

A cena é bastante conhecida. Pode reparar. Durante uma visita a lugares famosos é muito fácil identificar um turista. As características são iguais em qualquer cidade do mundo, a começar pelas roupas confortáveis, o jeitão relaxado de caminhar e de observar cada detalhe, a câmera posicionada para a próxima selfie e, sobretudo, por um detalhe: um guia de viagem nas mãos.

É raro encontrar alguém que em uma viagem, nacional ou internacional, tenha dispensado o apoio de um livro especializado em indicar os lugares, passeios e restaurantes inusitados para se conhecer. É claro que a internet, com seus inúmeros blogs, contribui bastante nessa hora. Mas vamos combinar? É muito mais prático ter um livro na mochila.

Essa praticidade é uma das responsáveis por manter os livros e guias de viagem em alta nas livrarias. Basta reparar onde eles estão localizados. Nos últimos anos, muitos gêneros literários perderam seus espaços exclusivos nas prateleiras, no entanto a seção de Viagem e Turismo continua lá, firme e forte. Isso acontece por algumas razões, entre as quais destaco três pontos fundamentais que também devem estar no radar de quem tem a intenção de escrever um livro sobre essa temática.

Planejamento

Já reparou que antes mesmo de chegar ao aeroporto para embarcar já estamos curtindo a viagem? É assim mesmo. A viagem inicia quando começamos a nos preparar para ela. Nesse sentido, um livro de viagem é uma ferramenta fundamental, pois a partir dele o leitor pode planejar todas as etapas, desde informações sobre a melhor época do ano para visitar um lugar, onde se hospedar, quais os pratos típicos e os passeios imperdíveis. Ou seja, a obra que oferece essas informações sai na frente na preferência do leitor.

Vivência Nada substitui a experiência. Quer coisa melhor do que ter acesso aos relatos de quem esteve no lugar para onde você vai? Um livro que, por exemplo, conte como é a vida de um estudante durante um intercâmbio na Inglaterra precisa necessariamente ser escrito por alguém que passou por essa experiência. É impossível escrevê-lo com qualidade e verossimilhança sem nunca ter pisado na terra dos Beatles.

Estilo amigável

Outro ponto fundamental é que os livros bem-sucedidos nessa categoria precisam levar em conta a experiência do leitor. E isso envolve muitos aspectos da obra, desde as dimensões do livro, as ilustrações, fotos, tamanho de fonte e o estilo da escrita. Esses pontos tornam a leitura mais prazerosa e ágil.

Tomou nota? Então se você tem interesse em escrever um livro ou guia de viagem, siga essas dicas. Os turistas, e seus futuros leitores, vão agradecer!

⃰ Eduardo Villela é book advisor e assessora pessoas, famílias e empresas na estruturação, escrita e publicação de seus livros. Já lançou quase 600 livros de variados temas, entre eles comportamento, gestão, negócios, universitários, técnicos, ciências humanas, interesse geral, biografias e ficção infanto-juvenil e adulta.

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