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Entrevista com o escritor Uranio Bonoldi


O convidado de hoje aqui no blogue é o escritor Uranio Bonoldi. Ele é o autor do livro A Contrapartida, um thriller eletrizante e cheio de suspense ambientado no Brasil. Eu tive a honra de ajuda-lo nos processos de escrita e publicação do livro. Aproveite para aprender com a experiência de um escritor muito competente, focado e apaixonado em criar boas histórias!

Eduardo: O que te motivou escrever A Contrapartida?

Uranio: Quando comecei a escrever A Contrapartida, desejava, de forma lúdica, levar uma mensagem central de que para toda decisão que tomamos, sempre existem consequências. Estas podem ser más ou boas. Portanto, precisamos tomar mu

ito cuidado com nossas atitudes e ações.

Acredito que devemos sempre buscar decidir com base em valores éticos e não única e exclusivamente em interesses próprias e egoístas. Valores constroem um bom futuro, geram boas relações com os outros, enquanto os interesses destroem as relações e a relação do indivíduo consigo mesmo.

Eduardo: Qual o perfil dos leitores? Para quem você escreveu esse livro?

Uranio: Como meu desejo era “abrir os olhos” do público jovem para a maneira como eles têm feito suas escolhas e decisões, busquei escrevê-lo numa linguagem que os acessasse. Daí eu ter usado o gênero suspense, - um thriller, para contar uma história que se passa na cidade de São Paulo, desenvolvendo cenas de assassinatos em série, uma boa dose de misticismo e muitas surpresas. Portanto, espero que os leitores de 16 e 35 anos aproveitem muito a leitura.

Eduardo: Sem dar spoiler, o que o leitor pode esperar da história de A Contrapartida?

Uranio: Ele pode esperar uma história que irá prendê-lo do começo ao fim. O leitor vai ficar se perguntando: “O que será que vai acontecer agora?”; “O que o próximo capítulo vai contar que eu ainda não sei?”. Pode esperar também muita reflexão e muita empatia com vários personagens da trama. Ah, e o fim, o fim tem um desfecho que desafio quem quer que seja para adivinhá-lo. Muitas pessoas que leram o livro me perguntam: “O que foi aquilo?”. (Risos...)

Eduardo: Para quem pretende escrever seu primeiro livro, o que você recomenda?

Uranio: Para um primeiro livro, acho de extrema importância que o autor busque a ajuda de um book advisor. Ou seja, busque uma consultoria de alguém especializado que o ajude a decifrar as particularidades do mercado editorial e a guia-lo nos caminhos da escrita e publicação de seu livro. Eu, por exemplo, não entendia nada do mercado e contratei a sua consultoria para me ajudar a revisar tecnicamente o livro, a montar o projeto de forma adequada para ser apresentado às editoras e a encontrar uma ótima editora. Enfim, sua assessoria foi de grande valia e essa é a minha grande dica para estreantes terem seu livro bem-escrito e publicado.

Eduardo: Por fim, que cuidados você gostaria de sugerir para quem está escrevendo seu primeiro livro? Quais são os pontos de atenção? Do que a pessoa não pode descuidar? O que é importante no processo de construção do primeiro livro?

Uranio: Sugiro muito planejamento e disciplina. Muitas pessoas que desejam escrever um livro desistem no meio do caminho após perceberem que se trata de algo que exige muito empenho. Escrever um livro não é algo trivial, que basta você sair escrevendo nas horas vagas. Não! Você precisa ter claro o que deseja contar, quais mensagens deseja transmitir, planejar a história, como vai fazer isso, em quanto tempo. Estabelecer o cronograma e, de forma disciplinada, seguir o plano, revê-lo e ajustá-lo à medida que o projeto avança e ir buscando formas de tornar seu livro uma realidade, o que significa tê-lo publicado e distribuído, tanto fisicamente como no formato de e-book e outras mídias.

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