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"O Caminho de Santiago é para quem busca seu lugar no mundo", diz autor

Nesta semana converso com Daniel Agrela, autor do livro o Guia do Viajante do Caminho de Santiago, um best-seller que tive o prazer de acompanhar o autor ao longo dos processos de escrita e publicação. Confira!

O que te levou a escrever o livro?

Todos nós acumulamos experiências, histórias e sensações. No caso do Caminho de Santiago, quando fiz pela primeira vez, tudo isso se apresentou de maneira muito intensa, em um curto período de tempo. Em 30 dias, vivi uma vida.

E, por isso, resolvi compartilhar essa história para ajudar as pessoas que veem a rota de Compostela como um projeto de vida.

Atualmente o Brasil figura entre os dez países com o maior número de peregrinos percorrendo o Caminho de Santiago de Compostela, segundo dados da Catedral da cidade espanhola. E isso me deixa muito feliz.

Existe um perfil predominante de brasileiros que fazem o Caminho? O que eles buscam nessa viagem?

O perfil é bastante heterogêneo. Há jovens, pessoas de meia idade e, acredite, até idosos. Homens e mulheres de diferentes classes sociais e crenças que têm um objetivo comum: tornarem-se pessoas melhores. Penso que quem recorre ao Caminho de Santiago está em busca de seu lugar no mundo.

Quais orientações principais o livro traz para quem está se preparando para viagem? E para quem já está fazendo o Caminho?

Para quem vai fazer o Caminho, o livro traz informações importantes, como:

  • Informar a história do Caminho e alguns de seus personagens;

  • Indicar em que época do ano ir, o que levar na mochila e como se preparar;

  • E, principalmente, estimular no leitor a refletir sobre quais são seus motivos para caminhar a pé, durante 30 dias, mais de 800 quilômetros.

Para quem já está no Caminho, o livro também ajuda ao indicar as características de cada etapa, por meio de mapas topográficos, a infraestrutura de cada cidade ou vilarejo e relatos pessoais.

Para quem pretende escrever seu primeiro livro, o que você sugere?

Comparo o ato de escrever um livro ao fenômeno do Big Bang. Em algum momento, o nada se comprimiu de tal maneira que não teve outra alterativa a não ser se expandir, dando forma ao universo que conhecemos.

Publicar uma obra é se expandir. É revelar ao mundo todas as suas emoções, pensamentos, desejos e conhecimento. Mas, para isso, é fundamental ouvir a si próprio e se perguntar: como posso melhorar o mundo a partir das minhas ideias?

*Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria especializada, ajuda pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de seus livros. Mais informações em www.eduvillela.com

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