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Critérios de avaliação usados pelas editoras para aceitar um livro


Umas das perguntas frequentes que escuto dos autores que assessoro é: O que uma editora leva em conta para aprovar um novo projeto de livro e publicá-lo? Com quase 600 livros editados e muitos anos orientando autores, compartilho com você alguns critérios usados pelas editoras ao avaliar os originais de um livro e o currículo de seu autor.

A primeiro ponto que destaco são os diferenciais de conteúdo do seu livro. Tenha em mente uma questão ao pensar na sua obra: o que tornará o seu livro único, original e especial em meio aos títulos já disponíveis nas livrarias? Dificilmente uma editora de primeira linha vai lançar um livro cujo conteúdo é mais do mesmo, ou seja, se já existem pelo menos 5 a 10 obras similares a sua no mercado, será muito pouco provável uma editora querer investir tempo, energia e dinheiro para publicar um novo livro de um assunto com bastante concorrência nas livrarias. Portanto, durante a escrita de sua obra, você precisa conferir originalidade e diferenciais de conteúdo para que o seu projeto impressione as editoras desde o primeiro capítulo. Que tal abordar um tema que seja uma tendência em sua área de expertise e inexistam obras publicadas a respeito ou mesmo poucas disponíveis?

O segundo critério fundamental é você escrever o livro voltado ao seu público-alvo de leitores. Um erro muito comum dos autores iniciantes é escrever o conteúdo para si e não construí-lo pensando em seus leitores. Se você quer ser lido, saiba que os leitores só comprarão seu livro pois possuem uma ou mais necessidades conscientes ou inconscientes a serem satisfeitas: conhecer mais sobre um determinado assunto, resolver algum problema ou desafio pessoal-profissional, refletir sobre algum aspecto de suas vidas e etc. Considero que uma das melhores formas de entender seu público é estar próximo dele no dia a dia. Por exemplo, se você estiver escrevendo um livro de ficção jovem, é importante que tenha contato com jovens que sejam potenciais leitores dele. O autor que se relaciona com seu público constantemente sabe quais são seus sonhos, interesses, medos, dores e angústias. Assim, fica muito mais fácil escrever um livro com chances reais de impactá-lo.

Outro item importante é que você, sem sombra de dúvidas, tem que ser uma autoridade no tema de seu livro. O autor precisa entender de seu assunto não só de forma teórica-reflexiva mas também é necessário ter vivência e experiência na área, possuir quilometragem no seu assunto. É impensável alguém escrever sobre algo em que não domine. O autor que conhece a fundo seu tema tem condições de produzir um conteúdo rico em detalhes, de proporcionar aos leitores reflexões consistentes, de colocar no texto suas opiniões de forma contundente, de dar exemplos do dia a dia para facilitar a compreensão dos leitores e etc.

Finalizo apontando uma tendência de todos os mercados atuais, incluindo o das editoras, que é avaliar a capacidade de influência no mundo online. Enchem os olhos das editoras aqueles autores que contam com blogues muito acessados, perfis no Linkedin nos quais há uma grande interação com seus leitores ou perfis no Instagram também com um bom engajamento de público. É fundamental um autor que construa sua marca no mundo online. Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria especializada, ajuda pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de seus livros. Mais informações em www.eduvillela.com

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